“A terra é insultada. E oferece suas flores como resposta”

(Rabindranath Tagore)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como cultivar cactos

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EM VASOS
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.
Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.
Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.
Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.
EM JARDINS
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.
Prepare as covas: para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).
Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.
É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

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SIGNIFICADO DOS CACTOS
Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por
serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta
técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama
emitidos por computadores e aparelhos de TV.
Uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2
poluição, gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de
cigarro. Um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill
Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos por
bactérias que vivem nas raízes e folhas das plantas como jibóia, comigoninguém-
pode, espada-de-são-jorge.
Os cactos respiram pelo caule, pois é neles que se localizam os
estômatos. A maioria dos cactos não tem folhas somente espinhos. Embora
os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para
se adaptar às necessidades da planta).
Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as
pessoas a conhecer a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato
de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e
emoções) o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias
emoções.
Ter cactos por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e
integração com tudo o que esta a nossa volta.
Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima umidade. A
exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em
supermercados em pequenos vasinhos) que, em geral tem menos de três
anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência
menor a exposição ao sol. Assim sendo, é melhor colocá-los em áreas
arejadas e devem tomar luz indireta (como pelos vitrais das janelas).

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CURIOSIDADES SOBRE OS CACTOS
  • A origem do nome: o termo 'cactos' foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
  • Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
  • Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
  • Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
  • Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
  • Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
  • No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
  • Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.
Fontes de pesquisa: Rev. Ciência Hoje e Suplementos Agrícola e Feminino do Estadão (www.estadao.com.br)


Lindas flores de cactos:

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